vendredi 8 août 2008

um tanto papai também...

Hà formas de paternidade um tanto atìpicas, e contudo não menos vàlidas.

Essa criaturinha chegou como um milagre em minhas mãos. De sua mãe não havia sinal algum. Ele e seus três irmãos foram encontrados numa cabana de carneiros. Estavam magérrimos, bebiam uma àgua pùtrida e escaparam por pouco de morrerem pisados pelas ovelhas. Crianças os resgataram e se ocuparam, ainda que um tanto desajeitadamente, de limpà-los e alimentà-los. Meu "bebê" foi o ùltimo a vir, e ainda ao fim do dia jà estava em
nostr'Ostal. Precisei de um dia inteiro e muita paciência pra acalmà-lo, vencer seu medo e - que felicidade, meu Deus! - ser adotado por ele.

Agora ele adora dormir em meus braços ou em minha cama, agasalhado nas dobras de meu pulôver de lã. Em três dias seu peso aumentou consideravelmente e, quando não dorme (pois um gatinho chega a dormir vinte horas por dia), ele não pàra (afinal é preciso fazer exercìcios e aguçar os instintos que Deus lhe deu, né?). O papai aqui de vez em quando passa um olho pra ver se tudo vai bem, e quando o bebê se cansa vem colocar-se junto aos meus pés e faz um miadinho irresitìvel pedindo pra ser carregado e ninado.

Pois é, fiquei gagà!



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